quinta-feira, 24 de novembro de 2011

OS JOVENS E A MÚSICA

Sem dúvida muitos jovens tem uma boa relação com a música. Ela cria ideologias, grupos, socializa as pessoas, principalmente a juventude. Como imaginar os anos 60 sem Beatles? Ou sem Rolling Stones? A música já é uma cultura enraizada em nossa sociedade, eu particularmente não consigo viver sem um fone de ouvido.



Rádio, Vinil, Fita, CD, MP3, Celulares, Ipod, Iphone, Ipad. Resumidamente esse foi o caminho que música percorreu até hoje. Nos anos 90 nós tínhamos que comprar CD, ou fita, colocar em Walkman ou um Discman, hoje entramos na internet e baixamos qualquer música de qualquer artista de qualquer lugar do mundo, e o melhor, DE GRAÇA! No começo isso era visto como um absurdo, não podíamos escutar um trabalho sem pagar, mas a vontade das pessoas de baixar música foi maior que a dos músicos quererem cobrar, e o resultado é que qualquer artista independente pode lançar uma carreira e já inicia-la com divulgação gratuita, através da internet. Como por exemplo a banda carioca "ForFun", a banda ainda hoje tem a internet como maior fonte de divulgação:


http://forfun.art.br/alegria/


Posso dizer que, juventude e música andam paralelamente, não existe jovem sem uma música que represente a juventude, não existe show sem jovens pulando e se divertindo, não existe ideologia sem um meio de explica-las e divulga-las, e a música é um meio de vida que salvou muitos jovens. Na maioria de bairros carentes dentro de São Paulo e Rio de Janeiro por exemplo, é comum ver associações que retiram jovens da droga e/ou do crime e colocam na arte, e a música faz parte da arte, talvez uma da maiores ferramentas artísticas que os jovens tem em suas mãos. A música também faz parte de revolução!





André Azambuja


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Nos dias de hoje os jovens são bem ecléticos. Eles curtem diferentes tipos de músicas e têm variados gostos musicais.
A disputa entre Pop, Hip-hop, Rock, Dance, Rap e Reggae, entre outros, ficou cada vez mais amistosa porque a galera gosta de variedades.
Hoje em dia, poucos são adeptos de ouvir apenas um tipo de música. Com isso, diversificaram bastante o que curtir em geral. Não existe mais aquela afeição por uma música ou uma banda em especial, pois existem milhões de opções de bandas e os jovens acabam se identificando com mais de uma banda ou música nessa geração.
Antigamente os jovens se separavam em tribos por diferença de estilo musical. Desse modo, alteravam seu jeito de ser ou de se vestir. No começo dos anos 2000 tivemos o Pop, Black, Dance e o Sertanejo como os grandes hits de estilo musical. Nesse período surgiram novos talentos com novas criações que chegaram com mais força ao ouvido da galera. Essas músicas novas fizeram com que os jovens criassem novos ídolos e fizeram a cabeça dos jovens com letras e clipes bem mais extravagantes, algo que antigamente não existia e passavam a ideia de que na época não tinha.
Hoje, acreditamos no nosso tempo e a música que temos agora não são tão forte como as músicas antigas, bem como há músicas novas que antigas não batem.
Músicas repassam ideias e jovens as absorvem. Por isso, acredito que o futuro é dos jovens, pois a sociedade expõe o que o povo irá curtir e, com isso, novas ideias de gerações aparecem.
Jovens têm a possibilidade de mudar uma sociedade com ideias expostas por mídias e as músicas não são muito diferentes disso. Criações musicais, querendo ou não, são para expor ideias ou indignações, até mesmo ideias subliminares que dizem algo de nossa sociedade que não só jovens, mas o público em geral entende a ideia transmitida.
A sociedade de hoje é a criação do que somos agora. O futuro é a próxima criação, pois não sabemos se irá mudar ou apenas se adequar e a música é uma base do que a sociedade está sintonizando.

Alexandre Junior

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